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De volta para casa...

 

Todos os anos, milhões de animais silvestres são retirados da natureza por atividades humanas ou como consequência destas. As causas são diversas: desmatamento, poluição, ataque por animais domésticos, atropelamentos, tráfico de animais silvestres entre outros. Muitos desses animais são encaminhados aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), seja por meio de apreensões por órgãos de fiscalização, resgates ou entrega voluntária pela população. Devido ao elevado número de animais retirados ilegalmente da natureza, os CETAS acabam muitas vezes operando em sua capacidade máxima.

Após um período de reabilitação que pode variar de poucos dias a anos, alguns animais apresentam condições de saúde e comportamentais para voltar à natureza. A soltura destes animais, quando feita sob critérios técnicos, além de trazer benefícios para o bem-estar e a saúde dos ecossistemas, também serve para abrir espaço para outros animais serem reabilitados nos CETAS. O processo de soltura está previsto em lei e é regulamentado pela IN 05/2021 do IBAMA. Entretanto, dependendo da espécie, este pode ser complexo e trabalhoso, demandando uma logística de campo que muitas vezes está além das capacidades operacionais da equipe do CETAS e dos órgãos fiscalizadores. Devido a isso, alguns animais acabam ficando mais tempo do que o necessário em cativeiro e perdem a oportunidade de serem soltos. Em Santa Catarina, o único CETAS do estado está localizado em Florianópolis e desde junho de 2019 é cogerido pelo Instituto Espaço Silvestre (IES), em parceria com o Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC). Como na maioria dos CETAS do Brasil, o CETAS-SC recebe milhares de animais por ano, sendo que muitos destes podem voltar à natureza.

E é aqui que o Silvestres SC entra em ação!

Com vasta experiência em manejo de fauna, o IES montou uma força-tarefa com o apoio de instituições parceiras para, através do Programa Silvestres SC, realizar a soltura e monitoramento de animais silvestres reabilitados no CETAS-SC em todo o estado de Santa Catarina. Dessa forma, o programa visa aumentar a capacidade de recebimento de animais para reabilitação no CETAS, além de contribuir para o bem-estar animal e a conservação da fauna silvestre nativa. Além das solturas responsáveis, o Silvestres SC também se propõe a reintroduzir espécies que foram localmente extintas em locais estratégicos, contribuindo para a manutenção de ecossistemas mais saudáveis ao longo do estado.

 

O projeto Reintrodução do papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias/SC agora faz parte do Programa Silvestres SC. Clique aqui para saber mais sobre o projeto dos nossos roxinhos.

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MISSÃO...

(1) Garantir a destinação de fauna com solturas responsáveis para fins de conservação;

(2) Promover a restauração das interações ecológicas que foram perdidas em florestas defaunadas;

 

(3) Realizar o monitoramento de pequenos, médios e grandes vertebrados, em remanescentes de florestas em Santa Catarina;

(4) Criar uma rede de captação de recursos em prol da causa dos animais silvestres;

 

(5) Desenvolver trabalhos de capacitação técnica, sensibilização ambiental e comunicação social.

DEFAUNAÇÃO E REINTRODUÇÃO

A perda de biodiversidade é um dos maiores desafios que a humanidade precisa enfrentar atualmente. Milhares de espécies estão desaparecendo todos os anos e em ritmo acelerado e muitas outras estão enfrentando uma redução no número de indivíduos na natureza. Só nas últimas quatro décadas houve uma perda de aproximadamente 30% da abundância de animais vertebrados terrestres, principalmente nas regiões tropicais. Como resultado, as florestas e outros ambientes estão ficando vazias de animais, processo conhecido como defaunação, que traz inúmeras consequências para o funcionamento e manutenção desses ambientes. Quando um animal é extinto ou ocorre em números muito baixos em um local, também ocorre a perda das interações ecológicas que a espécie participa.

Neste contexto, além do reforço populacional através de solturas responsáveis, uma possível abordagem que vem sendo cada vez mais utilizada para reverter os problemas causados pela defaunação é a reintrodução de espécies em locais dentro de suas áreas de ocorrência natural, mas que se encontram localmente extintas (Seddon et al. 2007; IUCN/SSC 2013). 

 

Dessa forma, além de atender às demandas de destinação dos CETAS e instituições de reabilitação, essas abordagens trazem o benefício do bem-estar animal e possibilitam que estes cumpram seu papel biológico na natureza, invertendo o processo de defaunação e contribuindo para a restauração de ecossistemas.

EQUIPE

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Vanessa Kanaan

Coordenadora Geral

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Kleyton Camargo

Assistente de Projetos

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Carolina C. Cheida

Coordenadora de Projetos

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Edna Hawerroth

Auxiliar de Projetos

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Raiane S. Guidi

Analista de Projetos

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Alini Guinzelli

Assistente de Projetos

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