Ligia Jahn (Voluntária)
Presidente
Empresária e mantenedoura de fauna. Atuou no mercado fotográfico por 18 anos, foi diretora administrativa em empresa de importação de maquinário e insumos para a revelação de fotografias e diretora comercial de rede de lojas do varejo fotográfico. Em 1998 fundou a Editora Photos, com publicação de dois periódicos bimestrais e diversos livros fotográficos. Atualmente administra a Politrade Ltda, empresa que investe no mercado imobiliário com fins de locação. Em 2010 iniciou um projeto de manutenção de fauna, o Refugio das Aves, hoje integrado ao Instituto Espaço Silvestre. Clique aqui para visualizar o currículo completo.
Dra. Paula Schommer (Voluntária)
Vice-presidente
É doutora em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas- SP. mestre em Admistração pela Universidade Federal da Bahia e graduada em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul. Atualmente é professora de Admistração Pública na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC/ESAG), e professora colaboradora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), junto ao Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social (CIAGS). Atua voluntariamente junto a diversas organizações da sociedade civil e projetos sociais. Integra a Rede Nacional de Pesquisadores em Gestão Social e a International Society for Third-Sector Research. Entre seus temas de interesse em pesquisa, estão: coprodução do bem público, accountability, governança, gestão pública, gestão social, desenvolvimento socioterritorial e investimento social privado. Clique aqui para visualizar o currículo completo.
Eloiza Poletto (Voluntária)
Tesoureira
Bacharel em direito pelas universidades Unipar e Univali desde 2006, técnica em transações imobiliárias desde 1997 e credenciada pelo Creci desde 2008 pelo número 13445. Atualmente trabalha em duas empresas do ramo imobiliário: na Politrade Ltda gerencia e administra aluguéis comerciais e na Desc Imobiliária vende imóveis de alto padrão. Atua também como investidora do mesmo ramo. Entre os anos de 2002 e 2007 gerenciou a área financeira, administrativa e de recursos humanos de uma holding com 7 empresas do ramo fotográfico.



Juntos voamos mais longe!


De volta para casa...
Todos os anos, milhões de animais silvestres são retirados da natureza por atividades humanas ou como consequência destas. As causas são diversas: desmatamento, poluição, ataque por animais domésticos, atropelamentos, tráfico de animais silvestres entre outros. Muitos desses animais são encaminhados aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), seja por meio de apreensões por órgãos de fiscalização, resgates ou entrega voluntária pela população. Devido ao elevado número de animais retirados ilegalmente da natureza, os CETAS acabam muitas vezes operando em sua capacidade máxima.
Após um período de reabilitação que pode variar de poucos dias a anos, alguns animais apresentam condições de saúde e comportamentais para voltar à natureza. A soltura destes animais, quando feita sob critérios técnicos, além de trazer benefícios para o bem-estar e a saúde dos ecossistemas, também serve para abrir espaço para outros animais serem reabilitados nos CETAS. O processo de soltura está previsto em lei e é regulamentado pela IN 05/2021 do IBAMA. Entretanto, dependendo da espécie, este pode ser complexo e trabalhoso, demandando uma logística de campo que muitas vezes está além das capacidades operacionais da equipe do CETAS e dos órgãos fiscalizadores. Devido a isso, alguns animais acabam ficando mais tempo do que o necessário em cativeiro e perdem a oportunidade de serem soltos. Em Santa Catarina, o único CETAS do estado está localizado em Florianópolis e desde junho de 2019 é cogerido pelo Instituto Espaço Silvestre (IES), em parceria com o Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC). Como na maioria dos CETAS do Brasil, o CETAS-SC recebe milhares de animais por ano, sendo que muitos destes podem voltar à natureza.
E é aqui que o Silvestres SC entra em ação!
Com vasta experiência em manejo de fauna, o IES montou uma força-tarefa com o apoio de instituições parceiras para, através do Programa Silvestres SC, realizar a soltura e monitoramento de animais silvestres reabilitados no CETAS-SC em todo o estado de Santa Catarina. Dessa forma, o programa visa aumentar a capacidade de recebimento de animais para reabilitação no CETAS, além de contribuir para o bem-estar animal e a conservação da fauna silvestre nativa. Além das solturas responsáveis, o Silvestres SC também se propõe a reintroduzir espécies que foram localmente extintas em locais estratégicos, contribuindo para a manutenção de ecossistemas mais saudáveis ao longo do estado.
O projeto Reintrodução do papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias/SC agora faz parte do Programa Silvestres SC. Clique aqui para saber mais sobre o projeto dos nossos roxinhos.

MISSÃO...
(1) Garantir a destinação de fauna com solturas responsáveis para fins de conservação;
(2) Promover a restauração das interações ecológicas que foram perdidas em florestas defaunadas;
(3) Realizar o monitoramento de pequenos, médios e grandes vertebrados, em remanescentes de florestas em Santa Catarina;
(4) Criar uma rede de captação de recursos em prol da causa dos animais silvestres;
(5) Desenvolver trabalhos de capacitação técnica, sensibilização ambiental e comunicação social.
DEFAUNAÇÃO E REINTRODUÇÃO
A perda de biodiversidade é um dos maiores desafios que a humanidade precisa enfrentar atualmente. Milhares de espécies estão desaparecendo todos os anos e em ritmo acelerado e muitas outras estão enfrentando uma redução no número de indivíduos na natureza. Só nas últimas quatro décadas houve uma perda de aproximadamente 30% da abundância de animais vertebrados terrestres, principalmente nas regiões tropicais. Como resultado, as florestas e outros ambientes estão ficando vazias de animais, processo conhecido como defaunação, que traz inúmeras consequências para o funcionamento e manutenção desses ambientes. Quando um animal é extinto ou ocorre em números muito baixos em um local, também ocorre a perda das interações ecológicas que a espécie participa.
Neste contexto, além do reforço populacional através de solturas responsáveis, uma possível abordagem que vem sendo cada vez mais utilizada para reverter os problemas causados pela defaunação é a reintrodução de espécies em locais dentro de suas áreas de ocorrência natural, mas que se encontram localmente extintas (Seddon et al. 2007; IUCN/SSC 2013).
Dessa forma, além de atender às demandas de destinação dos CETAS e instituições de reabilitação, essas abordagens trazem o benefício do bem-estar animal e possibilitam que estes cumpram seu papel biológico na natureza, invertendo o processo de defaunação e contribuindo para a restauração de ecossistemas.
EQUIPE

Vanessa Kanaan
Coordenadora Geral

Kleyton Camargo
Assistente de Projetos

Carolina C. Cheida
Coordenadora de Projetos

Edna Hawerroth
Auxiliar de Projetos

Raiane S. Guidi
Analista de Projetos

Alini Guinzelli
Assistente de Projetos