No Nordeste, o local onde eu mais tinha lifers era em Noronha. 
Os rabos-de-junco faziam parte de um sonho bem antigo. O encontro fácil com a noivinha, ainda durante a noite, foi inesperado! As viuvinhas e o trinta-reis-das-rocas deram o seu show nas ilhas secundárias, me permitindo observa-las de perto, aos milhares nos ninhais. Na maré baixa o encontro foi com a garça-caranguejeira, outra protagonista de excelentes fotos! Mas o que mais me chamou atenção foram as endêmicas, claro. Eu, com os ouvidos sempre atentos, pude identificar diversos dos seus cantos, já que a paisagem sonora da mata é composta apenas pelo sebito-de-noronha e pela cocoruta. Além de tudo isso, a ilha é paradisíaca e cada mirante me fez perder o fôlego. É inspirador ver o projeto Aves de Noronha trabalhando pela conservação desse lugar. Essa viagem, com certeza foi inesquecível e em breve eu tô de volta!