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Reintrodução do papagaio-de-peito-roxo
(
Amazona vinacea)

Com o peito roxo e uma mancha vermelha na cabeça, os papagaios-de-peito-roxo (Amazona vinacea) são símbolos da Floresta de Araucária, vegetação do Bioma da Mata Atlântica e associada com a distribuição dessa espécie. Classificados como "Em Perigo" pela IUCN, sua reprodução ocorre entre agosto e outubro, logo após o final da temporada de temperaturas próximas de 0ºC e do pinhão, semente da araucária e alimento para muitas espécies no inverno. Ainda que seja uma espécie muito conhecida, especialmente por traficantes de animais, sua biologia ainda é pouco estudada.

Situado entre os municípios de Passos Maia e Ponte Serrada em Santa Catarina, o Parque Nacional das Araucárias (PNA) é uma das últimas áreas preservadas da Floresta de Araucária. Ainda que abrigue diversas espécies de animais, o processo de desmatamento somado à intensa retirada ilegal de animais da natureza, levou o papagaio-de-peito-roxo à extinção na região por volta da década de 80.

Visando reverter essa situação, o Instituto Espaço Silvestre iniciou em 2010, o projeto de Reintrodução do papagaio-de-peito-roxo no Parque Nacional das Araucárias, que visa reabilitar papagaios vindos do tráfico ilegal de animais silvestres, da entrega voluntária, realizada pela população e os resgatados e nascidos em instituições legalizadas. Por isso, o primeiro passo do processo de reabilitação é a realização de uma rígida bateria de exames clínicos. Os papagaios saudáveis são encaminhados para um rigoroso treinamento comportamental que tem como objetivo principal prepará-los para os desafios da vida na natureza. Para isso, nossa equipe sempre está estudando e produzindo novos trabalhos científicos sobre o tema, diversificando as abordagens e possibilidades.

Após conclusão, com êxito, de todas as etapas de reabilitação, os animais estão prontos para a soltura e são identificados por rádios-colares, microchips e anilhas cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa para Conservação de Aves Silvestres. Finalmente, são transportados para um viveiro de adaptação dentro do Parque Nacional das Araucárias onde permanecem por um período de ambientação no local até o dia da soltura. A partir desse momento, o viveiro é aberto todos os dias durante o dia e fechados de noite até que nenhum permaneça mais no local e se sinta seguro para a vida em natureza. A partir desse momento, são monitorados na região tanto pela nossa equipe quanto por cidadãos cientistas.

​Até o momento, 225 papagaios atenderam aos critérios sanitários, comportamentais e genéticos, e conquistaram a liberdade! Foram soltos 13 papagaios-de-peito-roxo em janeiro de 2011, 30 em setembro de 2012, 33 em junho de 2015, 7 em março de 2016, 30 em junho de 2017, 40 em outubro de 2018, 33 em março de 2019, 37 em agosto de 2021 e 02 em novembro de 2021.

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MISSÃO E OBJETIVOS:

(1) Reintroduzir o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) no Parque Nacional  das Araucárias, SC, dando suporte necessário para o estabelecimento de uma população viável à longo prazo;

 

(2) Educar as pessoas sobre o papagaio-de-peito-roxo e seu habitat;

 

(3) Gerar oportunidades e  promover o desenvolvimento socioeconômico sustentável para as comunidades que vivem no entorno no Parque Nacional das Araucárias, SC;

 

(4) Gerar conhecimento científico sobre o papagaio-de-peito-roxo e programas de reintrodução de animais silvestres na natureza.

NOSSOS OBJETIVOS

NOSSOS ROXINHOS

 

Com o peito roxo e uma mancha vermelha na cabeça, os papagaios-de-peito-roxo (Amazona vinacea) são símbolos da Floresta de Araucária, vegetação do Bioma da Mata Atlântica e muito associada com a distribuição dessa espécie. Classificados como "Em Perigo" pela IUCN, sua reprodução ocorre entre agosto e outubro, logo após o final da temporada de temperaturas próximas de 0ºC e do pinhão, semente da araucária e alimento para muitas espécies no inverno.

Ainda que seja uma espécie muito conhecida, especialmente por traficantes de animais, sua biologia ainda era pouco estudada até o inicio dos trabalhos do Instituto Espaço Silvestre. Apelidados carinhosamente de ROXINHOS, eles chegam para os nossos cuidados de diversas maneiras, como por exemplo, através de apreensões do tráfico e entrega voluntária por. Por isso, antes de iniciar todos os treinamentos para a soltura, é necessário uma rígida bateria de exames clínicos, adaptação para uma alimentação natural e a confirmação da possibilidade de voo dos animais.

Os papagaios que obtém resultados satisfatórios nesses critérios, são encaminhados para um rigoroso treinamento comportamental que tem como objetivos principais a identificação — e fuga —  de predadores e que eles consigam distinguir ambientes de alimentação e dormitório, uma característica comum desses animais na natureza. Para isso, nossa equipe sempre está estudando e produzindo novos trabalhos científicos sobre o tema, diversificando as abordagens e possibilidades.

Concluído com êxito todas as etapas de reabilitação, os animais estão prontos para soltura e são identificados por rádios-colares, microchips e anilhas cedidas pelo Centro Nacional de Pesquisa para Conservação de Aves Silvestres. Eles, finalmente, são trasportados para um viveiro de adaptação dentro do Parque Nacional das Araucárias e permanecem por um período de ambientação no local, sendo aberto todos os dias o viveiro de dia e fechados de noite, até que nenhum permanece mais no local e se sinta seguro para a vida em natureza.

NOSSAS ATIVIDADES

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Estudar a genética das populações é importante para a conservação das espécies e do ambiente em que vivem. Isso porque a natureza está em constante mudança e, para se adaptar a essas modificações, uma espécie e/ou uma população precisa ter variabilidade genética (os indivíduos precisam ser diferentes geneticamente).

Educar e informar as pessoas é parte fundamental na proteção dos roxinhos. Como parte do projeto de reintrodução, ações de educação ambiental vêm gerando ótimos resultados sobre a forma como as pessoas olham para a natureza.

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Iniciado em 2017, o projeto de geração de trabalho e renda para a comunidade local estimula o desenvolvimento econômico, inclusão social e conservação de espécies ameaçadas, como o papagaio-de-peito-roxo.

 

Nosso trabalho depende muito de pessoas engajadas na causa dos roxinhos. Clique aqui para saber como você pode ajudar e também todos os pré-requisitos para se voluntariar para o projeto

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Pássaro voando
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